sábado, 4 de abril de 2015

Orelhas do meu FANTASMAS NÃO RESPEITAM GEOGRAFIA


O livro sai pela Editora Kazuá e o Lançamento em São Paulo é dia 9 de Abril, na Livraria Buenas Bookstore. que fica no Teatro Cemitério de Automóveis SP SP, Rua Frei Caneca, 384, às 20h.

“Alguns caras não desistem fácil. Nasceram para beijar a lona muitas vezes antes de conseguir uma dose de conhaque e transar com a garota usando a camiseta do BB King no fundo do bar. Poucos caras na história da literatura renunciaram a coisas que a sociedade considera importantes e seguiram com suas vidas simples apenas com o intuito de escrever e pagar o aluguel do mês. Felini, o protagonista desse romance, assim como Kleber Felix, saca que um dia as coisas estragam, apodrecem feito dente de animal velho. O lance é saber o que fazer com as derrotas. Sacar que os fantasmas, o ressentimento e o ódio também são ótimos escritores e a literatura é o antibiótico para as desilusões da vida, o consolo dos perseguidos e descontentes.”
(Diego Moraes é poeta e contista amazonense, autor dos livros "A fotografia do meu antigo amor dançando tango" e "A solidão é um deus bêbado dando ré num trator".)

"Sentado na mesa com a tragédia, bebericando a dor do dia a dia, falando sobre coisas que não voltam jamais, Kleber Felix é o capanga da literatura blues. Acorda cedo pra regar flores agônicas, percorre em passeio os botequins da cidade com seus romances impressos. Para uns, pura blasfêmia. Para outros, o mais cândido petróleo. Sem oscilar, o hiperativo-preguiçoso está sempre em movimento. Publicou nove livros de sua autoria, entre outros de novos escritores e poetas, pelo seu selo literário independente, a BAR editora. Existem novelas na ponta da sua caneta, poemas imensos e torpes nas teclas da sua máquina de escrever, jazz instrumental em seu silêncio desconhecido. O autor é um pugilista lírico, não foge dos escombros e das joelhadas da vida.
Eis aqui, Kleber Felix, a orquídea negra."
(Ubirathan Do Brasi lé poeta e compositor. Autor dos livros "Haicai na marginal Arthur Nonato" e "Onde foram parar meus guarda-chuvas" - no prelo)



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